Maternidade na Ciência Amazônia

O Parent in Science

O Parent in Science surgiu com o intuito de levantar a discussão sobre a maternidade (e paternidade!) dentro do universo da ciência do Brasil. Iniciamos nossos ações para preencher um vazio, de dados e de conhecimento, sobre uma questão fundamental: o impacto dos filhos na carreira científica de mulheres e homens. o objetivo é desenvolver projetos e propor políticas institucionais para valorizar e dar apoio aos pais cientistas que têm de conciliar filhos, trabalho e ciência.

Em 2020, foi lançado o Programa Embaixadores Parent in Science com o objetivo de capilarizar a influência do grupo Parent in Science a um alcance nacional, buscando impacto no maior número de estados possível a fim de mobilizar redes locais, levantar dados de realidades estaduais do ecossistema científico brasileiro e habilitar soluções para problemas da esfera da maternidade na academia.

Eu, Profa. Dra. Ana Cristina Viana Campos (Unifesspa) fui selecionada no primeiro edital do programa com 1 das 6 embaixadoras da região Norte do Parent in Science. Sou dentista, mestre e doutora em Saúde Coletiva, professora da Faculdade de Saúde Coletiva/ Unifesspa desde 3/8/2015. Atuo na área de Epidemiologia Social e tenho 10 anos na docência. E, claro, sou mãe de um menino de 4 anos, nascido aqui em Marabá em 2016.

Esta conquista foi celebrada com uma entrevista comigo e com a Profa. Msc. Sarah Rocha (UEPA/Faculdade Carajás) pela RBA TV. Ficamos felizes pelo interesse da emissora em dar protagonismo ao tema, sabendo que somos poucas se comparado aos grandes centros de pesquisa do Brasil.

O Programa AMANHÃ

Como forma de apoiar esta inciativa, eu como embaixadora, acho importante darmos voz e contar a história dessas alunas, para inspirar empresas e entidades a participarem das doações. Ainda que demore, este programa terá papel fundamental no futuro dessa nova geração de mães cientistas brasileiras. Com o apoio da ASCOM/Unifesspa, foi realizada uma linda matéria Parent In Science: pesquisadoras falam sobre os desafios e os impactos da maternidade na carreira científica com minha orientanda de mestrado, Jussara Nascimento, aluna da primeira turma do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática (PPGECM) da Unifesspa e mãe da Aurora.

O projeto Maternidade na Ciência Amazônia

O projeto de pesquisa "Maternidade na Ciência Amazônia" é desenvolvido no âmbito do Laboratório e Observatório em Vigilância & Epidemiologia Social (LOVES), coordenado pela prof. Ana Cristina, sendo vinculado ao Instituto de Estudos em Saúde e Biológicas (IESB) da Unifesspa.

Nosso maior objetivo é criar um Grupo de Pesquisa e um Programa Institucional. O primeiro passo ocorreu com a inserção do projeto no PDU 2020-2024 do Instituto de Estudos em Saúde e Biológicas (IESB). Esta foi minnha primeira ação oficial como embaixadora. Meu desejo é congregar todas as mães servidoras da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa). Para isso, produzi um questionário sobre a exepriência com pesquisa e produtividade científica das mães cientistas da Unifesspa.

A primeira matéria sobre o projeto foi publicada pela ASCOM/Unifesspa, com o título Professora lança questionário para ampliar a participação em produtividade científica das mães da Unifesspa. Lá eu conto um pouco sobre minha ideia, e "convido todas vocês para responderem este questionário sobre seus dados maternos e de produção científica, voluntariamente, para que eu tenha subsídios de fazer os cálculos baseados na nossa realidade e propor metas para a Unifesspa. A participação de todas é bem-vinda e necessária, pois acredito que esta é uma iniciativa pioneira que só será útil se houver a participação das mães da Unifesspa". 

Todas as respostas são anônimas e não existem respostas corretas ou erradas. As participantes não serão identificadas em nenhuma publicação que possa resultar desta iniciativa. Para acessar o questionário, clique aqui. 

Como eu disse na entrevista mais recente a ASCOM, “a participação de todas é bem-vinda e necessária, pois acredito que esta é uma ação pioneira que só será útil se houver a participação das mães pesquisadoras da nossa região”.